Foto: Carol Volpe
Ela queria contemplar toda a largueza alaranjada do horizonte distante. (Achava um dos momentos mais sensuais da natureza esse encontro mentido entre céu e terra ao entardecer.)
Não queria ser dessas pessoas que decidem o que querem encontrar antes mesmo de sair à procura.
"Felicidade é desfocar", deduzia.
E isso nada tinha a ver com a questão toda e depreciada e combatida de falta de metas e objetivos e sonhos.
É que assim os achados se tornam sempre surpreendentes, à revelia da dor ou prazer que possam causar.
Talita Prates
http://historiadaminhaalma.blogspot.com/
17 de novembro de 2010 às 07:25
Entardecer... olhar para o infinito em busca de algo que só se encontra no interior do nosso "eu".
Linda foto e as palavras descrevendo o ego e o superego unidos à uma vida.
bjinhos.